sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Gerador Solar Fotovoltaico


Dimensionamento dos módulos solares e do inversor





Esta apresentação tem a intenção de fornecer esclarecimento para pessoas até sem conhecimento de eletricidade e especificamente deste tipo de geração de energia elétrica através de sistema solar fotovoltaico, e ao final venha aprender como dimensionar dois dos equipamentos importantes na geração de energia através dos raios solares.

Este Sistema SolarFotovoltaico é o ONGRID, ou seja, conectado a rede elétrica da concessionária que permite a troca de energia com a concessionária gerando crédidos que podem abater na conta de luz. Se você quiser saber mais sobre o assunto clique aqui.

Ao final você saberá determinar quantos módulos solares e qual o inversor de frequência serão necessários para gerar a energia elétrica, cobrindo em mais de 90% do consumo de sua residência.

 Então peço que seja paciente e fique até o final deste artigo.


O que é necessários


5 Itens são necessários para se calcular o sistema, são eles:

1. A fórmula que determina a capacidade de suprimento de energia elétrica do SSFV;
2. A conta de energia elétrica para que possamos coletarmos os dados necessários;
3. A localização da residência onde iremos colher a localização geográfica;
4. O O tempo de exposição solar que os módulos serão submetidos a irradiação solar diariamente;
5. Determinação das dos índices de perdas de energia para definir o rendimento do sistema.

Fórmula Potência de geração


Energia de geração que é a energia em kWh que o sistema terá que gerar para atender ao consumo de energia elétrica requerido pelos funcionamentos dos equipamentos elétricos da residência.

Tempo de exposição é o tempo médio diário de irradiação solar no local onde o sistema vai ser instalado.

Rendimento (ɳ) é a eficiência do sistema que considera as perdas de energia elétrica devido a temperatura, incompatibilidade elétrica, perdas pelo efeito joule nos cabos elétricos, perdas pela transformação de energia no inversor e eficiência dos módulos solares.

Com estes fatores vamos encontrar a Potência total do sistema solarfotovoltaico.

Dados da conta de luz


Para dimensionamento da capacidade de geração é muito importante obtermos os dados da conta de energia elétrica. Sendo assim, vamos utilizar uma conta real para darmos exemplo e peço que siga todos os passos seguintes deste vídeo.

Então tenha em mãos uma conta de energia elétrica da residência onde deseja implantar o sistema.




Obtenha os consumos dos últimos 12 meses e tire a média somando cada consumo e dividindo por 12.

Anote este valor médio do consumo no nosso caso o valor encontrado é 386,50 kWh.

Temos que descontar consumo mínimo de disponibilidade do sistema elétrico que é resulta numa taxa mínima que o consumidor tem que pagar, mesmo sem consumir energia, para garantir a disponibilidade do sistema elétrico conectado a residência com capacidade de suprimento imediato.

O valor de energia de consumo mínimo definido deve considerar o tipo de ligação que a residência é atendida e estabelece o seguinte:

Para ligação monofásico: 30 kWh
Para ligação bifásica: 50 kWh
Para ligação trifásica: 100 kWh

Vá até a sua conta de energia elétrica e encontre o tipo de ligação para definir o consumo mínimo.
Na nossa conta de energia a nossa ligação é bifásica logo iremos utilizar o consumo mínimo de 50 kWh.

Desta forma a nossa energia de geração necessária vai ser o consumo médio dos últimos 12 meses menos o consumo mínimo de disponibilidade do sistema. Onde encontramos 336,50 kWh / mês, sendo assim,  podemos definir o valor de energia por dia que é 336,50/30 dias = 11,22 kWh/dia

Vamos deixar calculado o valor da tarifa incluindo os tributos e encargos que será 299,67 / 391 = R$ 0,77

Todos estes dados utilizaremos em nossas fórmulas aa seguir.

Localização – posição geográfica


Nas regiões de nosso país existem variações nas médias de irradiação solar devido aos diferentes ângulos de incidência solar sobre a superfície. Sendo assim, para que possamos identificar a irradiação solar que nos dará o tempo de exposição diária do sol sobre as superfícies terrenas temos inicialmente que encontrar as coordenadas geográficas de nossa residência. 


Para tal vá até o site do Google e digite o endereço de sua residência e clique em maps





Localize no mapa o seu endereço e clique nele com o lado direito do mouse. Na aba que aparece clique em “o que há aqui”






Aparecerá as coordenadas abaixo de latitude e longitude. Copie a latitude e longitude, pode colar temporariamente no bloco de notas para ser utilizado no site do CRESESB, que explicaremos o porque a seguir.






Como havíamos mencionado anteriormente temos que encontrar o tempo médio de exposição solar diário do local onde pretendemos instalar o sistema.

Temos então que acessar o site do CRESESB SUNDATA, escreva na busca do Google e vai ser o primeiro que aparecerá na lista de sites.





Ao clicar abrirá a página de “Potencial Solar - SunData v 3.0”, então role para baixo e encontre em coordenadas geográficas as células para inserir a latitude e a longitude.




Tempo de exposição HSP

Antes de prosseguir daremos uma pequena explicação sobre o tempo de exposição.
Conforme mostra o gráfico Irradiação (kW/m²) x Horário do dia observa-se que a máxima irradiação que toca a superfície terrestre é de 1kW/m² ou 1000 w/m², que é o parâmetro utilizado em laboratório para testes feitos em módulos solares para obtenção das medições de suas características, como pode ser observado:



Na folha de dados de um módulo solar que pode ser vista. os testes para obtenção das características deste painel foram sob condições de teste padrão (STC) de irradiação de 1000 w/m², espectro AM de 1,5 e de temperatura de célula de 25 ºC.



Voltando ao gráfico, observa-se que a irradiação solar varia de intensidade durante o decorrer do dia, sendo menor no início da manhã, aumentando e atingindo seu auge ao meio dia e retornando a cair com o período da tarde até zerar no período noturno.




A intensidade da radiação que atinge o limite da camada atmosférica da Terra é de 1.367 W / m2 (constante solar), no entanto, aproximadamente 1.000 w / m2 atinge a superfície da Terra, embora em dias claros seja usualmente um pouco mais alto, mas não é distribuído igualmente por todo o planeta, e isso se deve à sua forma, nebulosidade, clima, etc., sendo a área do equador da Terra a faixa onde a radiação solar é mais intensa.

Então o HPS, Horas de Sol Pico, é o número de horas por dia, que precisa de uma área de 1 m2 para receber 1.000 watts através da energia irradiada pelo sol.

Para encontrar o tempo de exposição o que se faz é transformar a área da curva de irradiação numa área retangular onde desta forma obteremos o número de horas de sol pleno para a irradiação de 100 w/m².

Caso tenha ficado um pouco confuso de entender, não se preocupe, pois, detalharemos melhor num próximo vídeo e por hora não há necessidade de aprofundarmos neste assunto.


Então voltando ao site do CRESESB e após ter preenchido as coordenadas, clique em buscar.



Role para baixo até encontrar “Cálculo da radiação no plano inclinado”


Vamos ler a seguinte informação:

O ângulo com a maior média diária anual de irradiação solar costuma ser usada quando se deseja a maior geração anual de energia, o que seria o caso de aplicações de sistemas fotovoltaicos conectadas a rede de distribuição dentro do Sistema de Compensação deEnergia, definido pela Resolução Normativa da Aneel n° 482/12.

Visto isso, guardemos esta informação.


Rolando mais para baixo vamos encontrar os gráficos das irradiações para três localidades onde foram colocadas as estações de medição. Vamos selecionar a que estiver mais próxima da nossa localidade.

Então procure e encontre a que tem menor distância, no nosso caso é a com distância ao ponto de referência de 2,3 Km.

Identificado vamos utilizar, como visto na instrução anterior o ângulo que proporciona a maior média anual com inclinação de 21º ao norte. Observa-se valores de irradiação solar diária média mensal para todos os meses do ano e ao final um valor médio anual, e este é o que vamos utilizar para os cálculos. 

No nosso caso será o valor de 4,63 kWh/m².dia. Guardemos este valor.




E vamos definir as perdas no sistema que impactam no rendimento da capacidade de geração do sistema:

Como podemos observar em nossa planilha com os índices de perdas, temos:

- Perda por temperatura variando de 7 a 18% e selecionamos 11%, pois, nossa região tem temperaturas amenas;

- Sujeira variando de 1 a 8% e selecionamos 3% por termos um ambiente menos sujeito a sujeiras e considerando-se uma limpeza com água de 3 em 3 meses;

- Mismach (descasamento) variando de 0,5 a 2,5% onde selecionamos 1% por considerar que o módulo tem melhorado sua tecnologia. As perdas por mismatch (descasamento), também diminuíram, pois agora os fabricantes dos módulos colocam a potência mínima do painel no manual, não mais um valor médio;

- Invesrsor de frequência variando de 2 a 5% selecionamos 4%.

Outros itens podem influenciar também contribuindo para causar perdas no sistema, porém, por enquanto vamos nos concentrar nestes.

- Ao final temos 20 por cento de perdas onde nos remete a 80% de eficiência do sistema.



Cálculo da Potência Total dos Painéis Fotovoltaicos


Substituindo os valores na fórmula de Potência total dos painéis, ou seja:

Energia de geração = 11,22 kWh/dia
O tempo de exposição que é o HPS da localidade que será instalado sistema = 4,63 kWh/m².dia ou 4,63 h/dia.

E o rendimento ŋ = 0,80

Encontramos o valor de 3,03 kWp ou 3.030 Wp.

Então a soma total das potências dos painéis de 3,03kWp é que dota o sistema de gerar 11,22 kWh/dia.

Sendo assim, temos condições de especificar os equipamentos solares, ou seja, os módulos solares fotovoltaicos sua potência e quantidade para gerar a potência necessária em atendimento ao consumo almejado, bem como, a potência do inversor.



Módulo fotovoltaico


Selecionamos o módulo solar fotovoltaico da Canadian de 270 W, tipo de células silício policristalino, com dimensões 1650 x 992 x 40 mm. Existem outros excelentes fabricantes que podem ser consultados através da internet.





Com o valor da potência ativa do módulo fotovoltaico de 270 W e também com a potência total dos painéis calculada anteriormente podemos estimar o número de módulos solares que necessitamos para gerar a energia necessária, então temos que número de módulos é igual à razão entre a potência total dos painéis e a potência do módulo, resultando em 11,22.

Vamos arredondar para cima e considerar um número total de 12 módulos.

Sendo assim, podemos obter o novo valor da potência total dos painéis multiplicand as 12 peças por 270 W resultando em 3240 Watts.



Identificação da faixa de potência nominal dom Inversor


Para se calcular a potência do inversor temos que considerar o FDI, ou seja, o fator de dimensionamento do inversor.

O FDI do inversor é obtido por meio das características comuns de operação de um sistema fotovoltaico.

FDI = (POT. INV / POT TOTAL DOS MÓD.FV)

O FDI - Fator de Dimensionamento do Inversor é um fator que deve ser considerado onde nos permite extrair o máximo de potência e eficiência do sistema, e faz com que se torne mais competitivo comercialmente sem perder confiabilidade e qualidade nas soluções propostas.

O FDI é obtido por meio das características comuns de operação de um sistema fotovoltaico, o que nos leva a obter a melhor relação custo-benefício em um projeto e uma eficiência vantajosa a longo prazo.

Os fabricantes recomendam uma faixa entre 0,75 e 0,85 vezes a potência STC instalado dos módulos, tendo como limite superior de 1,05. Sendo assim, se o resultado da divisão da potência nominal do inversor/dividido pela potência nominal dos módulos, estiver entre 0,75 e 0,85 pode se considerar que o inversor está bem dimensionado.


Sendo assim, utilizando-se uma faixa de FDI entre 0,75 a 0,85 consideramos para seleção da potência nominal do inversor um range de 2.430 W a 2.754W.




Seleção do inversor


Temos alguns inversores no mercado e dentre estes selecionamos dois fabricantes, o SMA e o Fronius.

Dentre as capacidades de potências do inversor solar SMA modelo SB aquela que atende e está dentro da faixa de FDI recomendado é o com potência nominal de 2.500 W, assim como, podemos selecionar o inversor solar Fronius modelo GALVO com potência nominal de 2.500 W. 






Sendo assim restou como especificados 12 módulos de 270 W e um inversor solar de 2500 W




No nosso próximo vídeo iremos apresentar um dimensionamento completo do sistema solar fotovoltaico ongrid, especificando todos os equipamentos, bem como, definindo os custos de projeto, material e mão de obra, esclarecendo ao final se é vantajosa a implantação do sistema e o payback.





Como se tornar um Instalador de Sistema Solar Fotovoltaico


Vale a pena se tornar um instalador de Sistema solar fotovoltaico?


Um Instalador Fotovoltaico Certificado pode ganhar até R$ 3.500,00 por mês e se abrir seu próprio negócio pode obter ganhos acima de R$ 5.000,00 por mês. Os instaladores que já tem nome no mercado atingem mais de R$ 10.000,00 por mês.






Veja o artigo sobre este assunto: Clique aqui


































































































































































domingo, 18 de agosto de 2019

Sistema solar fotovoltaico ongrid o que é e como funciona






















Sistema solar fotovoltaico ongrid o que é e como funciona


Olá pessoal, eu sou o Ferreira, e estamos aqui para mais uma “Dica de como economizar energia elétrica.

Hoje vamos falar sobre sistema solar fotovoltaico ongrid, o que é e comofunciona.

Então se você se interessou pelo assunto, dê uma força para o canal fazendo a sua inscrição para receber mais assuntos como este, e fique comigo até o final.

Sistema solar fotovoltaico ONGRID ou conectado a rede elétrica – O que é?


O sistema solar fotovoltaico ONGRID, ou conectado a rede elétrica, é um conjunto de equipamentos capaz de transformar a energia do sol em energia elétrica de corrente contínua, ajustando as grandezas elétricas de acordo com as características de fornecimento da concessionária para suprir as necessidades da residência.

Há então um ponto de conexão com a rede de distribuição da concessionária no quadro de distribuição geral, onde permite a derivação deste sistema solar que é capaz de alimentar os equipamentos elétricos da residência e em caso de geração de energia a mais do que consumida, este excedente é injetado na rede elétrica de distribuição, gerando créditos de energia.
Por ser um sistema ongrid, quando não há geração solar, no período noturno por exemplo, os equipamentos elétricos da residência recebem alimentação da rede elétrica, não gerando créditos de energia.

Para fazer o balanço de energia elétrica, o sistema é dotado de medidor de consumo bidirecional que permite fazer a contabilidade dos créditos ou débitos de energia elétrica.

Como Funciona o sistema ao amanhecer

Logo ao amanhecer, os raios solares ainda estão tímidos, sendo assim, há uma menor incidência solar nos módulos fazendo com que a geração seja pequena, contribuindo com uma parcela menor no suprimento de energia elétrica para os equipamentos elétricos residenciais, sendo a maior parte da energia fornecida pela rede elétrica. Mesmo assim, há um percentual mínimo de economia de energia elétrica, ou seja, o sistema solar fotovoltaico está gerando uma parcela que contribui para economia da conta de luz.

No período em que o sol está intenso a geração solar fotovoltaica está com o potencial total e suficiente para abastecer toda a casa e ainda produzir um excedente que é injetado na rede elétrica, sendo computado como créditos energéticos.
Conforme este excesso de energia for sendo enviado para a rede o medidor de energia vai registrando créditos que são acumulados durante o dia e estes serão utilizados para compensar o consumo quando não houver luz solar.

Estes créditos acumulados durante os dias do mês são utilizados para fazer o abatimento do valor cobrado na conta de luz e se ainda restar um excesso estes poderão ser utilizados para abater as contas dos próximos meses.


Nos dias nublados o sistema pode gerar uma quantidade reduzida de energia elétrica, atendendo assim um percentual menor do consumo, sendo a maior parcela atendida pela rede elétrica.







No período noturno não há geração de energia elétrica pelo sistema solar, porém, como este está conectado a rede elétrica da concessionária, esta se encarrega de fazer o suprimento necessário aos equipamentos elétricos residenciais, permitindo segurança na continuidade do serviço.

O sistema solar não está gerando créditos, porém, os créditos obtidos em excesso durante o dia vão compensar este consumo noturno e ainda sobrará créditos para o dia seguinte, logo, não haverá cobrança por este consumo suprido pela concessionária.

Bem para que tudo isso funcione bem, com uma economia atingindo mais de 90% na sua conta de luz, o sistema solar fotovoltaico tem que ser bem dimensionado, com cálculos precisos, equipamentos de boa qualidade e certificados e considerar  uma capacidade de geração de energia adequada para atender eficientemente o consumo residencial.

Mas este será o assunto do próximo vídeo.

Bem, espero ter ajudado e contribuído com mais esta informação e fico na expectativa de que tenham gostado.
Sendo assim agradeço imensamente a você e convido para que assista o vídeo sobre o assunto:





Muito obrigado mesmo, até o próximo artigo e aquele abraço!!!


Vale a pena se tornar um instalador de Sistema solar fotovoltaico


Um Instalador Fotovoltaico Certificado pode ganhar até R$ 3.500,00 por mês e se abrir seu próprio negócio pode obter ganhos acima de R$ 5.000,00 por mês. Os instaladores que já tem nome no mercado atingem mais de R$ 10.000,00 por mês.

Veja o artigo sobre este assunto: Clique aqui 












sábado, 3 de agosto de 2019

Impacto da Bandeira tarifária vermelha na conta de luz
























Vem aí o aumento na conta de energia elétrica no mês de agosto. 

A bandeira tarifária patamar 1 será a responsável pelo acréscimo de mais de 7% no valor da conta de luz!

Vamos contar tudo!






























Impacto da Bandeira tarifária vermelha na conta de luz


Além do valor a ser cobrado na conta de energia elétrica em agosto de 2019, devido a bandeira vermelha, o consumidor vai ter que desembolsar ainda mais com acréscimos de tributos, tais como, ICMS, PIS e COFINS.































Devido a nossa matriz energética ser em grande parte constituída de fontes hídricas, responsáveis por mais de 75% da geração de energia elétrica no país, há uma dependência enorme de chuvas para manter os níveis dos reservatórios cheios.





























Com a escassez de chuvas, os reservatórios podem ficar desprovidos de armazenamento de água que é necessário para movimentar as turbinas das usinas hidrelétricas, implicando assim a necessidade de redução da utilização desta reserva hídrica, por um período de tempo, até a normalização das chuvas. 


Sendo assim, com os níveis de água dos reservatórios baixos, há de se recorrer de outras fontes de geração de energia elétrica, tais como, as termoelétricas, por exemplo, que são usinas movidas a combustíveis fósseis causando um aumento nos custos de produção. 


Desta forma, foram criadas as bandeiras tarifárias, para compensação destes custos a mais na geração de energia elétrica.


As bandeiras tarifárias passaram a vigorar no país a partir de janeiro de 2015 e foram projetadas com tarifas diferenciadas de acordo com o custo de geração de energia elétrica no período. 


Por outro lado, quando há muita água armazenada, as termoelétricas não precisam ser ligadas e o custo de geração é menor e por conseguinte, a bandeira fica verde, onde não há cobrança desta tarifa.































Desde o ano de 2015, as contas de energia passaram a trazer uma novidade, e esta é o Sistema de Bandeiras Tarifárias, que apresenta as modalidades verde, amarela e vermelha, conforme as cores dos semáforos e indicam se haverá ou não acréscimo no valor da energia a ser repassada ao consumidor final, em função das condições de geração de eletricidade.


Bandeira verde: condições favoráveis de geração de energia. A tarifa não sofre nenhum acréscimo;


Bandeira amarela: condições de geração menos favoráveis. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,015 para cada quilowatt-hora consumidos, ou seja, R$ 1,50 a cada 100 kWh consumidos;


Bandeira vermelha - Patamar 1: condições mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,040 para cada quilowatt-hora consumido, ou seja, R$ 4,00 a cada 100 kWh consumidos. Que é o Nosso foco para agosto.


Bandeira vermelha - Patamar 2: condições ainda mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,060 para cada quilowatt-hora consumido, ou seja, R$ 6,00 a cada 100 kWh consumidos.


Todos os consumidores cativos das distribuidoras serão faturados pelo Sistema de Bandeiras Tarifárias, com exceção daqueles localizados em sistemas isolados. A bandeira vigente pode ser consultada no site da ANEEL, assim como o calendário de divulgação das bandeiras que vigorarão nos meses posteriores.































Em 26/07/2019 a ANEEL emitiu um comunicado onde informou que a bandeira tarifária em agosto de 2019 passa a ser vermelha, patamar 1, com custo de R$ 4,00 para cada 100 quilowatts-hora consumidos. 


A previsão hidrológica para o mês sinaliza vazões abaixo da média histórica e tendência de redução dos níveis dos principais reservatórios. Esse cenário requer o aumento da geração termelétrica, o que influenciou o aumento do preço da energia (PLD) e dos custos relacionados ao risco hidrológico (GSF) em patamares condizentes com o da Bandeira Vermelha 1. O PLD e o GSF são as duas variáveis que determinam a cor da bandeira a ser acionada. 




























Vamos utilizar uma conta real da ENEL que é a concessionária de São Paulo onde reunimos os seguintes dados:





























































Cálculo do valor adicional da bandeira vermelha patamar 1 

que incidirá na conta de energia elétrica de agosto de 2019





























Dicas para reduzir o consumo de energia elétrica





























Clique no botão abaixo:











Num artigo que fiz anteriormente, onde coloco o linque abaixo , dou algumas dicas importantes para redução do consumo de energia elétrica residencial. 




Lá demonstro que os grandes vilões do consumo são:


- O ar condicionado;


- A geladeira;


- O chuveiro elétrico;


- E no cenário apresentado o quarto lugar ficou com o computador.


Então fique de olho nestes equipamentos, pois, eles contribuem com mais de 80% do consumo total do mês.


Dois itens importantes devem ser considerados como solução para economizar energia elétrica. O primeiro é melhorar a eficiência energética de nossa instalação elétrica optando por equipamentos mais eficientes e o segundo é reduzir o tempo de funcionamento de alguns.


Como em nossos cálculos encontramos mais de 7% de aumento na conta de luz devido a bandeira vermelha é importante utilizar estes equipamentos de forma econômica para podermos compensar este acréscimo.






































Bem, espero ter ajudado e contribuído com mais esta informação e fico na expectativa de que tenham gostado.


Sendo assim agradeço imensamente a você por ter lido este artigo.


Se tiver alguma dúvida, sugestão, ou melhorias, peço que poste nos comentários.


Para dar continuidade ao nosso trabalho, peço que se inscreva em nosso canal e se lembrar de alguém que necessite destes esclarecimentos, peço que divulgue por gentileza.


Muito obrigado mesmo, até o próximo vídeo e aquele abraço!!!