Vem aí o aumento na conta de energia elétrica no mês de agosto.
A bandeira tarifária patamar 1 será a responsável pelo acréscimo de mais de 7% no valor da conta de luz!
Vamos contar tudo!
Impacto da Bandeira tarifária vermelha na conta de luz
Além do valor a ser cobrado na conta de energia elétrica em agosto de 2019, devido a bandeira vermelha, o consumidor vai ter que desembolsar ainda mais com acréscimos de tributos, tais como, ICMS, PIS e COFINS.
Devido a nossa matriz energética ser em grande parte constituída de fontes hídricas, responsáveis por mais de 75% da geração de energia elétrica no país, há uma dependência enorme de chuvas para manter os níveis dos reservatórios cheios.
Com a escassez de chuvas, os reservatórios podem ficar desprovidos de armazenamento de água que é necessário para movimentar as turbinas das usinas hidrelétricas, implicando assim a necessidade de redução da utilização desta reserva hídrica, por um período de tempo, até a normalização das chuvas.
Sendo assim, com os níveis de água dos reservatórios baixos, há de se recorrer de outras fontes de geração de energia elétrica, tais como, as termoelétricas, por exemplo, que são usinas movidas a combustíveis fósseis causando um aumento nos custos de produção.
Desta forma, foram criadas as bandeiras tarifárias, para compensação destes custos a mais na geração de energia elétrica.
As bandeiras tarifárias passaram a vigorar no país a partir de janeiro de 2015 e foram projetadas com tarifas diferenciadas de acordo com o custo de geração de energia elétrica no período.
Por outro lado, quando há muita água armazenada, as termoelétricas não precisam ser ligadas e o custo de geração é menor e por conseguinte, a bandeira fica verde, onde não há cobrança desta tarifa.
Desde o ano de 2015, as contas de energia passaram a trazer uma novidade, e esta é o Sistema de Bandeiras Tarifárias, que apresenta as modalidades verde, amarela e vermelha, conforme as cores dos semáforos e indicam se haverá ou não acréscimo no valor da energia a ser repassada ao consumidor final, em função das condições de geração de eletricidade.
Bandeira verde: condições favoráveis de geração de energia. A tarifa não sofre nenhum acréscimo;
Bandeira amarela: condições de geração menos favoráveis. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,015 para cada quilowatt-hora consumidos, ou seja, R$ 1,50 a cada 100 kWh consumidos;
Bandeira vermelha - Patamar 1: condições mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,040 para cada quilowatt-hora consumido, ou seja, R$ 4,00 a cada 100 kWh consumidos. Que é o Nosso foco para agosto.
Bandeira vermelha - Patamar 2: condições ainda mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,060 para cada quilowatt-hora consumido, ou seja, R$ 6,00 a cada 100 kWh consumidos.
Todos os consumidores cativos das distribuidoras serão faturados pelo Sistema de Bandeiras Tarifárias, com exceção daqueles localizados em sistemas isolados. A bandeira vigente pode ser consultada no site da ANEEL, assim como o calendário de divulgação das bandeiras que vigorarão nos meses posteriores.

Em 26/07/2019 a ANEEL emitiu um comunicado onde informou que a bandeira tarifária em agosto de 2019 passa a ser vermelha, patamar 1, com custo de R$ 4,00 para cada 100 quilowatts-hora consumidos.
A previsão hidrológica para o mês sinaliza vazões abaixo da média histórica e tendência de redução dos níveis dos principais reservatórios. Esse cenário requer o aumento da geração termelétrica, o que influenciou o aumento do preço da energia (PLD) e dos custos relacionados ao risco hidrológico (GSF) em patamares condizentes com o da Bandeira Vermelha 1. O PLD e o GSF são as duas variáveis que determinam a cor da bandeira a ser acionada.
Vamos utilizar uma conta real da ENEL que é a concessionária de São Paulo onde reunimos os seguintes dados:
Cálculo do valor adicional da bandeira vermelha patamar 1
que incidirá na conta de energia elétrica de agosto de 2019
Dicas para reduzir o consumo de energia elétrica
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